As Forças de Defesa de Israel recuperaram os corpos de mais seis reféns do Hamas, em Gaza. Eles estavam em um túnel subterrâneo em Rafah e levados de volta a Israel na manhã deste domingo (01). Entre as vítimas estava um cidadão norte-americano.
Segundo divulgado pelo porta-voz militar das FDI, Almirante Daniel Hagari “eles foram cruelmente assassinados por terroristas do Hamas pouco antes de chegarmos até eles”.
Entre os mortos estão Carmel Gat, sequestrado do kibutz Be’eri, e Hersh Goldberg-Polin, um israelense-americano de 23 anos. Os outros quatro reféns foram identificados como Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.
Segundo o governo israelense “esta é uma manhã muito difícil aqui em Israel”. “Carmel, Ori, Éden, Almog, Alex, Hersh. Assassinados a sangue frio pelo Hamas enquanto estavam em cativeiro. Que a memória deles seja uma bênção”, finalizou o governo. As FDI não divulgaram mais detalhes sobre os reféns, em respeito à privacidade das famílias e o início da investigação.
O grupo terrorista Hamas sugeriu que os reféns morreram em um ataque aéreo de Israel. As IDF descreveram a alegação como “guerra psicológica”.
Reação após as mortes
O presidente de Israel, Isaac Herzog pediu desculpas às famílias por não conseguir levar seus entes queridos de volta com segurança. Já o líder da oposição, Yair Lapid pediu que fosse feita uma greve nacional em protesto.
A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden estava “devastado e indignado” com as mortes e que as famílias dos reféns exigiam protestos para pressionar o primeiro-ministro de Israel Benjamin, Netanyahu a aceitar o acordo apoiado pelos EUA.
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