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Ucrânia quer sinal verde da OTAN para atacar Rússia com armas ocidentais

Zelensky pede que a organização remova as restrições para que o país vença a guerra, que já dura 3 anos.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, solicitou nessa quinta-feira (11) que os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington, removam as restrições para que o país ataque a Rússia com armas ocidentais.

A guerra entre esses dois países perdura por três anos e, durante esse período, a Otan tem promovido ajuda militar para a Ucrânia. O presidente Zelensky agradeceu o apoio da organização e disse acreditar que o país está em situação irreversível para firmar uma aliança.


Entretanto, isso também veio com o pedido da Ucrânia. Na ocasião, Zelensky afirmou que o país não pode vencer a guerra se os Estados Unidos não remover os limites sobre o uso de armas ocidentais contra alvos militares na Rússia. “Se quisermos vencer, se quisermos prevalecer, se quisermos salvar nosso país e defendê-lo, precisamos eliminar todas as limitações”, afirmou o presidente ucraniano.

O atual presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um pacote de US$ 255 em ajuda militar à Ucrânia. Nesse caso também está incluído um sistema adicional de mísseis Patriot, utilizado para reforçar as defesas aéreas do país. Esse armamento ocidental tem uso permitido pelos Estados Unidos apenas para que os ucranianos revidem contra forças russas.

Isso porque os EUA acredita que o uso de equipamento bélico norte-americano pode acabar influenciando em uma extensão da guerra por parte da Rússia. Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, e o presidente da França, Emmanuel Macron, defendem a liberdade do uso das armas norte-americanas pela Ucrânia

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