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EUA diz que eleição russa que reelegeu Putin não foi “livre, nem justa”

O governo norte-americano ressaltou que ele prendeu os oponentes para impedir que eles concorressem.

A Casa Branca emitiu um comunicado nesse domingo (17), afirmando que as eleições russas vencidas por Vladimir Putin “obviamente não foram livres nem justas”. O resultado foi divulgado por meio da TV estatal Russia-24 e informou que o presidente recebeu cerca de 88% dos votos.

Segundo a Reuters, o governo dos Estados Unidos ressaltou que Putin prendeu seus oponentes para impedir que eles pudessem concorrer contra ele. Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista; Leonid Slutsky, do Partido Liberal Democrata e Vladistav Davankov, do Novo Partido Popular, foram os únicos que concorreram contra o presidente, todos autorizados por ele por serem “amigáveis” ao Kremlin.


Putin governa a Rússia há 24 anos, e a partir da nova vitória deverá permanecer no poder por mais cinco anos, até 2030.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou as suas redes sociais para se manifestar sobre a reeleição do seu inimigo. “O ditador russo está simulando outra eleição. Todos no mundo entendem que essa figura, como frequentemente acontece na história, se tornou viciado pelo poder e está fazendo o que pode para governar para sempre. Não há mal que ele não cometerá para prolongar seu poder e não há ninguém no mundo a salvo disso”, disse Zelensky.

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