Nesta terça-feira (5), uma mulher identificada como Nikita Ni Laimhin abriu um processo contra o lutador do Ultimate Fighting Championship (UFC), Conor McGregor, no Tribunal Superior de Dublin, na Irlanda. Ela acusa McGregor de abuso sexual, ocorrido em 2018, em Dublin, capital irlandesa.
De acordo com o juiz responsável, há evidências que indicam a ocorrência do crime; no entanto, a defesa do lutador afirma que a acusação é uma tentativa de extorsão.
Detalhes do caso
A promotoria informou que, em 2018, McGregor já mantinha contato com a vítima pelas redes sociais. No dia do suposto crime, ele a buscou em um salão de beleza, onde ela estava acompanhada por duas amigas. Os três foram levados pelo lutador até um hotel. Durante o trajeto, o grupo fez uma breve parada na residência de um amigo de McGregor, identificado como James Lawrence, que se juntou a eles.
Segundo a acusação, após chegarem ao hotel, McGregor teria tentado se aproximar romanticamente da vítima. Quando ela rejeitou suas investidas, o lutador teria reagido de forma agressiva e, em um momento a sós com a mulher, forçou uma relação sexual contra sua vontade.
Defesa e reputação conturbada
A defesa de Conor McGregor nega veementemente as acusações e alega que a relação entre ele e a vítima foi consensual. Os advogados do lutador argumentam que a acusação foi feita anos depois do suposto crime e alegam que o objetivo da mulher é obter uma compensação financeira. A defesa também questiona as evidências apresentadas pela acusação, alegando inconsistências nos relatos e falta de provas concretas.
McGregor já enfrentou outras acusações de má conduta e agressão nos últimos anos, embora algumas dessas denúncias tenham sido arquivadas por falta de provas. A promotoria utiliza esses antecedentes para argumentar um possível padrão de comportamento do lutador.
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