O governo de Javier Milei anunciou nesta quinta-feira (14) que a ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) perderá a pensão recebida por ter exercido a função de chefe de Estado. A decisão veio após a Justiça confirmar, em segunda instância, a condenação de Kirchner por corrupção.
Além dessa medida, será suspensa também a pensão que Cristina recebe por ser viúva do ex-presidente Néstor Kirchner. A informação foi confirmada pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni, em coletiva de imprensa realizada na sede do Executivo.
De acordo com Adorni, o benefício previsto pela Lei 24.018, que concede uma verba aos ex-presidentes e ex-vice-presidentes da Nação, é de natureza não contributiva e tem caráter excepcional. Esse benefício é destinado a remunerar por honra, mérito e bom desempenho no cargo. No entanto, segundo o porta-voz, a condenação de Cristina Kirchner por administração fraudulenta, decidida pela Vara Criminal de Cassação, contraria os princípios de honra, mérito e bom desempenho.
Adorni também ressaltou que a medida vai gerar uma economia de cerca de 21.827.624 pesos para os cofres argentinos.
O funcionário da Casa Rosada ainda criticou o privilégio da aposentadoria para ex-presidentes, afirmando que ela não deveria existir, especialmente quando quem recebe o benefício foi condenado por fraudar milhões de pesos dos argentinos, que viram suas esperanças desaparecerem nas mãos da política.
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