A ditadura na Venezuela decidiu anular o passaporte de jornalistas e ativistas logo após a “reeleição” do ditador Nicolás Maduro. Segundo informações do grupo de direitos humanos Laboratório da Paz, cerca de 40 pessoas, entre jornalistas e ativistas sociais, tiveram seus passaportes cancelados sem justificativa.
A ação representa uma repressão que cresce contra os opositores do regime ditatorial.
Ainda segundo o grupo, esse número pode ser maior, devido ao medo de denunciar a repressão. O codiretor do Laboratório da Paz ressaltou que o governo descobriu que cancelar o passaporte pode ser uma maneira eficaz de neutralizar críticas, com menos esforço que assassinando ou torturando essas pessoas.
Casos de prisão de jornalistas já ocorreram na Venezuela. Em agosto deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores (SNTP) acusou a ditatura de Maduro de prender quatro jornalistas sob alegação de terrorismo, pois, os profissionais estavam presentes em manifestações que aconteceram após a reeleição.
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