Na última semana, em coletiva de imprensa, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, solicitou a instalação de armas nucleares dos Estados Unidos (EUA). A ideia, de acordo com ele, é se defender de eventuais ataques da Rússia.
"A decisão final vai depender dos nossos parceiros norte-americanos e da OTAN", disse Morawiecki, depois de uma reunião da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica.
Com a declaração, o líder reforçou a parceria entre os poloneses e as forças armadas dos EUA, além de mencionar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), da qual o país do leste europeu é membro. "Não queremos ficar sentados enquanto Putin aumenta todo tipo de ameaça", concluiu Morawiecki.
Ao solicitar publicamente a instalação de armas nucleares, o primeiro-ministro, ao que tudo indica, está ciente de que a Rússia já adota estratégia similar. No início do mês, Vladimir Putin avisou que levará ogivas nucleares para Belarus.
O pedido polonês para obter armas nucleares dos EUA ocorre enquanto seu país vizinho enfrenta uma guerra ativa. A Rússia, responsável por invadir o território ucraniano há quase um ano e meio, permanece ativa no conflito bélico, apesar de, nas últimas semanas, enfrentar problemas internos. Isso ocorre porque um grupo de mercenários ameaçou se rebelar contra o governo russo, chegando a tomar a cidade de Rostov.
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