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Medicamento experimental retarda Alzheimer em 60% dos pacientes

Estudo foi publicado na revista científica Jama, o que significa que foi revisado por especialistas.

Uma droga experimental da farmacêutica Eli Lilly, chamada de Donanemab, pode retardar o Alzheimer em cerca de quatro a sete meses, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (17), que mostrou que 60% das pessoas em estágio inicial tiveram um declínio cognitivo.

Em maio, o órgão já havia anunciado que o medicamento parecia funcionar, mas apenas hoje foram publicados os resultados completos de um estudo realizado com 1,7 mil pacientes, pelo Journal of the American Medical Association (Jama), e apresentados na conferência de Alzheimer.


Donanemab

Donanemab é um anticorpo projetado para eliminar uma substância chamada beta-amiloide, que se acumula nos espaços entre as células cerebrais, formando placas características da doença de Alzheimer.

Apesar de seus benefícios, a medicação traz consigo efeitos colaterais, tais como inchaço cerebral, uma reação bem conhecida para quem toma esse remédio, e hemorragia cerebral, que foi observada em 31% do grupo.

Aprovação para uso

A farmacêutica agora aguarda a decisão da Food and Drug Administrations (FDA) dos Estados Unidos sobre a aprovação do uso da medicação, o que deve ocorrer até o final deste ano.

Estudo foi publicado na revista científica Jama, o que significa que foi revisado por especialistas.

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