As brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, anunciaram nesta quarta-feira (01) que sete reféns foram mortos após um ataque promovido por Israel em Jabaliya. De acordo com informações do grupo terrorista, entre as vítimas, três são titulares de passaportes estrangeiros. As identidades dos mortos não foram reveladas.
Na terça-feira (31), forças armadas tomaram o centro de comando do Hamas no campo de refugiados de Jabaliya. Israel alegou que os 50 mortos no ataque eram terroristas, mas o Crescente Vermelho Palestino informou que pelo menos 25 corpos de civis foram recolhidos no local.
O campo de Jabaliya é o maior dos oito campos de refugiados da Faixa de Gaza. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, aproximadamente 116 mil refugiados viviam no lugar antes de começar a guerra. No local também há três escolas coordenadas pela ONU. As unidades foram transformadas em abrigos para centenas de famílias.
Segundo militares de Israel, um comandante do grupo terrorista que participou dos ataques do dia 7 de outubro morreu em Jabaliya. Ibrahim Biari, comandante do Batalhão Central Jabaliya foi uma das lideranças do Hamas responsáveis pelo ataque que matou mais de mil israelenses e iniciou o conflito.
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