Mikaela Ramos
O político Chris Hipkins foi nomeado pelo Partido Trabalhista para substituir Jacinda Ardern e ocupar o cargo de primeiro-ministro da Nova Zelândia. O anúncio foi feito neste sábado (21), mas a confirmação oficial dever ocorrer na reunião dos 64 parlamentares trabalhistas, prevista para ocorrer no próximo domingo (22).
Hipkins esteve à frente da pasta responsável pela resposta do país à pandemia, que foi considerada uma das mais bem-sucedidas do mundo. Conforme os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país da Oceania teve 2.437 mortes causadas pela doença.
O futuro chefe de governo também foi nomeado ministro da saúde em julho de 2020, antes de se tornar ministro de resposta à covid-19, cargo criado no final do mesmo ano.
Trajetória política
Eleito pela primeira vez para o Parlamento em 2008, Hipkins, de 44 anos, é atualmente líder da Câmara neozelandesa e ministro da Polícia, Educação e Serviço Público.
Processo eleitoral
Nesse domingo (22), espera-se que ocorra a confirmação de Hipkins para primeiro-ministro do país. Jacinda Ardern então apresentará sua renúncia ao governador-geral antes de Hipkins ser nomeado. Ele será primeiro-ministro até o fim do mandato do partido.
Uma eleição geral será realizada em 14 de outubro. Algumas pesquisas, inclusive, já mostram que os trabalhistas terão dificuldades para se manter no poder. Um levantamento do sindicato dos Contribuintes com base em dados anteriores ao anúncio da renúncia de Ardern mostrou que a popularidade do partido caiu para 31,7%, enquanto o Partido Nacional da Nova Zelândia, de oposição, foi apoiado por 37,2% dos entrevistados.
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