Autoridades do Chile alertaram para o “alto risco de colapso” do solo na região ao redor da cratera gigante que se abriu no deserto do Atacama. Em um comunicado emitido no sábado, 27, o comitê de gestão de risco que acompanha o caso estabeleceu um perímetro de segurança ao redor da cratera.
A cratera surgiu no final de julho, a aproximadamente 600 metros de uma região povoada e de um centro de saúde de Tierra Amarilla, localizada a 800 km de Santiago. Segundo autoridades locais, a medida inicial do buraco foi de 25 metros de diâmetro, mas continuou aumentando nos dias seguintes - o que causou um nível de preocupação adicional. Atualmente, segundo as autoridades chilenas, a cratera alcançou os 36,5 metros de diâmetro.
De acordo com o comunicado do Comitê de Gestão de Riscos de Desastres da Região do Atacama, as medidas foram tomadas após serem identificados indícios de que havia risco de novos deslizamentos de terra ou de novas rachaduras próximas a mina Alcaparrosa, que explora cobre na região.
“Considerando que o referido cenário se configura como uma ameaça à vida e à integridade física das pessoas, o acesso ao referido polígono tem sido restringido, até que os estudos técnicos o justifiquem, processo que implica também o desdobramento de recursos e capacidades dos sistemas locais, o que será reforçado pelos níveis regional e nacional do Sistema Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres, em etapas e conforme necessário”, diz o comunicado.
Anteriormente, autoridades já haviam estabelecido um perímetro de segurança de 100 metros em torno da cratera.
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