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'Marighella' ganha oito troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

O diretor Wagner Moura foi um dos vencedores em cerimônia marcada por discursos políticos.

O filme Marighella foi o grande vencedor do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O filme dirigido por Wagner Moura conquistou oito Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

A cerimônia de entrega aconteceu na noite de quarta-feira, 10, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Organizado pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, o evento distribuiu 32 prêmios, em quatro categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo júri formado por profissionais associados à Academia, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição.


O tom político dominou boa parte dos discursos de agradecimento, com manifestações contra a política cultural executada pelo governo federal.

Nas categorias de atuação, o prêmio de atriz foi para Dira Paes (Veneza) e o de ator, para Seu Jorge (Marighella). Zezé Motta ganhou na categoria de atriz coadjuvante (Doutor Gama), enquanto o melhor ator coadjuvante foi Rodrigo Santoro (7 Prisioneiros).

Veja a lista completa dos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

Marighella, de Wagner Moura

MELHOR FILME - JÚRI POPULAR

O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte

MELHOR DIREÇÃO

Daniel Filho, por O Silêncio da Chuva

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

Wagner Moura, por Marighella

MELHOR ATOR

Seu Jorge, por Marighella

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Rodrigo Santoro, por 7 Prisioneiros

MELHOR ATRIZ

Dira Paes, por Veneza

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Zezé Motta, por Doutor Gama

MELHOR FILME INTERNACIONAL

Nomadland (EUA), de Chloe Zhao

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

Ema (Chile), de Pablo Larraín

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende

MENÇÃO HONROSA - LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

Turma da Mônica - Lições, de Daniel Rezende

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli

MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues

MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

Ato, de Bárbara Paz

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

Karen Harley, por Piedade

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

Ricardo Farias, por A Última Floresta

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Henrique dos Santos e Aly Muritiba, por Deserto Particular

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Felipe Braga e Wagner Moura, por Marighella

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Adrian Teijido,por Marighella

MELHOR EFEITO VISUAL

Pedro de Lima Marques, por Contos do Amanhã

MELHOR SOM

George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato, por Marighella

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Frederico Pinto, por Marighella

MELHOR MAQUIAGEM

Martín Macías Trujillo, por Veneza

MELHOR FIGURINO

Verônica Julian, por Marighella

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE - TV PAGA/OTT

Transamazônica - Uma Estrada para o Passado - 1ª Temporada, de Jorge Bodanzky

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE - TV PAGA/OTT

Angeli The Killer - 2ª Temporada, de César Cabral

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇAO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE - TV ABERTA

Sob Pressão - 4ª Temporada, de Andrucha Waddington

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE - TV PAGA/OTT

DOM - 1ª Temporada, de Breno Silveira

MELHOR TRILHA SONORA

André Abujamra e Márcio Nigro, por Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente

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