A Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica da Argentina (Anmat) prorrogou a data de validade de vacinas contra a covid-19 que estão sendo aplicadas no país.
Para algumas marcas, o prazo de vencimento foi prolongado por até 12 meses. O órgão tem recebido diversas críticas e denúncias, inclusive por parte de parlamentares. Gabriela Neme, deputada de oposição ao Governo Alberto Fernandez, acionou a Justiça do país contra a Anmat.
As vacinas contra a covid-19 das marcas Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Sputnik V têm registro nacional e com isso maior facilidade para alteração da data de validade no país. Já os imunizantes da Moderna, Sinopharm, Cansino e Human Vaccines LLC, estão autorizados pelo Ministério da Saúde da Argentina, mesmo após o prazo indicado na produção.
Em nota de esclarecimento após as críticas, a Anmat declarou que seguem sendo realizados “estudos de estabilidade” para“avaliar a possibilidade de prolongamento da vida útil” dos imunizantes. A Anmat, contudo, não especificou quais têm sido os critérios para a extensão para cada marca de imunizante. Reclamações citam uma prorrogação que varia de seis meses a um ano.
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