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Autoridades do Irã dizem que polícia da moralidade será fechada

No entanto, o Ministério do Interior do Irã, responsável pela polícia da moralidade, ainda não confirmou.

O procurador-geral do Irã, anunciou durante um evento neste domingo (04) que a polícia da moralidade do Irã, encarregada cumprir o código de vestimenta islâmico, está sendo dissolvida. Os comentários de Mohammad Jafar Montazeri, no entanto, ainda não confirmados por outras instituições do governo.

Os manifestantes convocaram também neste domingo uma greve de três dias, intensificando a pressão sobre as autoridades. O Ministério do Interior iraniano, que é encarregado pela polícia da moralidade, não confirmou que o fechamento teria sido feito. A mídia estatal iraniana disse que o promotor público Mohammad Jafar Montazeri não era responsável por supervisionar a força.


As principais autoridades iranianas disseram repetidamente que Teerã não mudaria a política obrigatória do hijab da República Islâmica, que exige que as mulheres se vistam modestamente e usem lenços na cabeça, apesar das 11 semanas de protestos contra os rígidos regulamentos islâmicos.

Centenas de pessoas foram mortas nos protestos que eclodiram em setembro, após a morte de Mahsa Amini, uma iraniana curda de 22 anos que foi detida pela polícia moral por desrespeitar as regras do hijab.

Os manifestantes que buscam manter o desafio aos governantes clericais do Irã pediram uma greve econômica de três dias e uma manifestação na Praça Azadi (Liberdade) de Teerã na quarta-feira, de acordo com postagens compartilhadas no Twitter por contas não verificadas pela Reuters.

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