A Argentina encerrou o ano de 2021 com uma inflação de 51% no mês de dezembro, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos, órgão equivalente ao IBGE no Brasil.
A interminável crise econômica do país vizinho, governado pelos peronistas Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, tem afetado diretamente o preço dos alimentos e o consumo dos argentinos. Trata-se do segundo maior índice de inflação desde o ano de 1991. O recorde foi registrado em 2019, quando o país teve 53,8% de inflação.
Para conter a inflação, o presidente Alberto Fernandez anunciou no dia 12 de janeiro a renovação do programa Precios Cuidados, que trata da fixação dos preços de produtos de consumo básico nas prateleiras dos supermercados.
No entanto, especialistas alertam que medidas como o congelamento de preços podem ocasionar efeitos adversos, como o desabastecimento e o aumento explosivo dos preços após o fim das medidas.
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