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Explosão de caminhão-tanque no Líbano deixa 20 mortos e 79 feridos

O incidente ocorreu no povoado de Tleil, próximo à fronteira com a Síria, na madrugada deste domingo, 15.

Ao menos 20 pessoas morreram e 79 ficaram feridas na explosão de um caminhão-tanque carregado de combustível na região de Akkar, no norte do Líbano. O incidente ocorreu no povoado de Tleil, próximo à fronteira com a Síria, na madrugada deste domingo, 15. Ainda não há informações oficiais sobre a causa da explosão.

Através das redes sociais, o presidente Michel Aoun afirmou que pediu ao judiciário para investigar as circunstâncias. “Essa tragédia que se abateu sobre nosso querido Akkar fez sangrar os corações de todos os libaneses”, declarou.

Segundo a Reuters, testemunhas disseram que cerca de 200 pessoas estavam no local no momento da explosão. O exército libanês realizava a distribuição de gasolina que havia sido apreendida anteriormente em um depósito ilegal.

O incidente ocorre no momento em que o Líbano enfrenta uma grave escassez de combustível, atribuída, entre outras razões, ao contrabando para países vizinhos.


“Houve uma corrida de pessoas, e as discussões entre algumas delas levaram a tiros que atingiram o tanque de gasolina e ele explodiu”, disse uma testemunha à agência de notícias. Ao canal Al-Jadeed, porém, outro entrevistado declarou que tudo começou quando uma pessoa acendeu um isqueiro.

Segundo o médico Salah Ishaq, do hospital Al-Salam, a maior parte dos feridos está em estado grave e a rede local enfrenta dificuldades estruturais para atendê-los. Em comunicado oficial, o Ministro da Saúde Hamad Hassan afirmou que o governo vai arcar com os custos dos tratamentos e pediu que todos os hospitais no norte do país e na capital Beirute recebam as vítimas do incidente.

A explosão foi a mais mortal no país desde agosto de 2020, quando 214 pessoas morreram e milhares ficaram feridas com a explosão de um armazém no porto de Beirute.

No Twitter, o ex-primeiro-ministro Saad Hariri pediu que as autoridades libanesas, incluindo o presidente, assumam a responsabilidade do incidente e renunciem. “O massacre de Akkar não é diferente do massacre do porto”, afirmou. /AP e Reuters

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