O jornalista Simeon Tegel, correspondente do Washington Post, definiu como “caótico” o início do governo Pedro Castillo no Peru. Segundo a revista Oeste, a nomeação de marxistas como membros principais do governo e indícios de crime acenderam a luz amarela no Congresso, onde já se fala em impeachment.
O maior alvo da oposição é o primeiro-ministro Guido Bellido, que saudou o grupo Sendero Luminoso e elogiou publicamente Fidel Castro por não permitir homossexuais na revolução cubana. Outra polêmica envolve o advogado Roger Nájar, integrante do partido Peru Libre, que teria engravidado uma garota de 14 anos. Já o ministro das Relações Exteriores, Héctor Béjar, está restabelecendo relações diplomáticas com Nicolás Maduro na Venezuela.
De acordo com o correspondente do Wahsington Post, o próprio presidente Pedro Castillo está envolvido em um caso de polícia, acusado de despachar em um escritório privado, que foi emprestado em condições questionáveis. Ele se recusava a usar o palácio presidencial, querendo romper com símbolos coloniais, e as críticas fizeram com que recuasse.
Outro ponto que está gerando atrito é a insistência de Castillo em promulgar uma nova Assembleia Constituinte, sem apoio de ninguém fora de seu partido. A grande crítica é que, considerando que o Peru é o país com o maior número de mortos por covid-19 per capita, uma nova Constituinte não deveria ser prioridade.
Até o momento Pedro Castillo não deu se pronunciou e nem permite que a mídia atenda a seus atos oficiais.
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