O Brasil foi eleito nesta sexta-feira, 11, para uma das vagas rotativas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). É a 11ª vez que o País vai ocupar um mandato de dois anos em uma das cadeiras temporárias, a primeira sob o governo do presidente Jair Bolsonaro.
A eleição já era esperada, uma vez que o Brasil concorreu sem adversários entre os países latino-americanos. Durante a campanha, no entanto, houve preocupação entre diplomatas brasileiros com o tamanho do apoio a ser recebido.
O Brasil teve 181 votos, dos 182 votos válidos na votação para representante da América Latina. Houve 8 abstenções e 1 voto para o Peru. Ao todo, a sessão desta sexta-feira contou com 190 membros presentes.
Em 2009, na última vez que o País foi eleito para uma das cadeiras rotativas, o Brasil recebeu o voto de 182 países de um total de 183 votantes. São necessários os votos de dois terços dos estados-membros da ONU para a eleição dos membros rotativos.
A Assembleia-Geral da ONU escolhe, anualmente, cinco membros rotativos para a cadeira de dois anos no Conselho de Segurança. Os países admitidos temporariamente se juntam aos membros permanentes, que são Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
As dez vagas rotativas são distribuídas regionalmente, sendo cinco delas para África e Ásia, uma para o Leste Europeu, duas para América Latina e Caribe e duas para Europa Ociental e outros Estados.
Durante o governo de Michel Temer, o Brasil costurou um acordo com Honduras para antecipar sua volta ao Conselho de Segurança e se candidatar para a vaga neste ano. O País assumirá uma cadeira rotativa nos anos de 2022 e 2023.
Albânia, Gana, Gabão e Emirados Árabes Unidos também foram eleitos para o mandato bienal que começa no ano que vem.
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