Policiais devem estar presentes em todas as filmagens envolvendo armas, disse Alec Baldwin nesta segunda-feira, 8, semanas depois de disparar o tiro que matou uma integrante do filme que estava gravando no Novo México.
O ator e produtor disparou um revólver Colt .45 que, segundo o que lhe disseram, estaria seguro, e acertou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, que acabou morrendo no set do faroeste Rust.
"Todo set de cinema/TV que usa armas, falsas ou não, deveria ter um policial pago pela produção especificamente para monitorar a segurança das armas", tuitou Baldwin.
A polícia está investigando o incidente e os promotores não descartam apresentar acusações, inclusive contra o próprio Baldwin. Antes de ensaiar uma cena de tiroteio, Baldwin recebeu uma arma que afirmaram a ele estar "fria", uma expressão do jargão cinematográfico que indica que era segura. Segundo o ator, o "acidente" foi "um em um trilhão".
Desde a tragédia ocorrida em 27 de outubro, cresceram os apelos pelo aumento do controle das armas usadas no audiovisual. Baldwin havia dito anteriormente que estava "muito" interessado nisso.
Uma petição online para banir as armas dos sets recebeu 110 mil assinaturas e celebridades como Dwayne "The Rock" Johnson juraram nunca mais usar armas reais em filmagens.
O xerife que investigou o incidente disse que parecia haver "complacência" no set em relação às armas de fogo. Além disso, a inexperiência da armeira do filme, de 24 anos, foi criticada. Hannah Gutierrez-Reed afirmou que não sabia que havia "balas reais" no set.
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