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México aprova vacina AstraZeneca/Oxford contra a covid-19

O país começou a vacinar seus profissionais de saúde com o medicamento fabricado pela dupla alemã-americana Pfizer BioNTech no dia 24 de dezembro.

O México concedeu nesta segunda-feira, 4, autorização de emergência para a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, anunciou o governo.

A Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) "autorizou a vacina AstraZeneca para uso emergencial contra o vírus SARS-CoV-2", disse Hugo López-Gatell, subsecretário de Saúde e porta-voz da estratégia do governo contra o coronavírus.


O funcionário disse que a vacina pode estar disponível em março. “Depende das entidades privadas que nela trabalham especificar a capacidade de produção”, explicou mais tarde durante a sua habitual conferência vespertina.

No dia 24 de dezembro, o país latino-americano começou a vacinar seus profissionais de saúde com o medicamento fabricado pela dupla alemã-americana Pfizer BioNTech. Cerca de 30 mil trabalhadores, aproximadamente um quarto do esperado na primeira etapa, haviam recebido a vacina até domingo, segundo o governo.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que até a primeira quinzena de janeiro se espera vacinar de 700 mil a 750 mil profissionais de saúde na linha de frente da pandemia.

O México participa de um convênio com a Fundação do magnata mexicano Carlos Slim, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford para a produção do biológico na Argentina e sua embalagem em instalações mexicanas, bem como sua distribuição sem fins lucrativos na América Latina, exceto Brasil.

O acordo firmado pelo México inclui a aquisição de 77,4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford.

O governo do México assinou acordos de 1,659 bilhões de dólares com diversos laboratórios para a compra de até 200 milhões de doses que permitirão imunizar, gratuitamente, cerca de 116 milhões de mexicanos entre 2020 e 2021, segundo o Ministério da Fazenda.

O México, com 128 milhões de habitantes, é o quarto país que mais lamenta em números absolutos por causa do coronavírus, com 127.757 mortes e 1,4 milhão de infectados, segundo dados oficiais divulgados até esta segunda-feira.

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