Neste domingo (09), o primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi proclamou a vitória de seu exército em Mossul, cidade "libertada" após uma batalha de quase nove meses contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).
Segundo um comunicado oficial do governo, Abadi foi até Mossul se encontrar com os soldados e cumprimentá-los pela vitória. A batalha deixou a cidade em ruínas e matou milhares de civis.
Dedes outubro de 2016, segundo a ONU, pelo menos 915 mil pessoas fugiram e outras 700 mil continuam fora de suas casas. Aos poucos, os sobreviventes tentam retornar às suas residências e narram cenas de horror vividas nas ruas da cidade.
- Foto: REUTERS/Ahmed SaadPolícia Federal do Iraque celebra retomada da cidade de Mossul
Antes do anúncio oficial do primeiro-ministro, comandantes militares do Iraque já haviam afirmado que a retirada da cidade das mãos dos extremistas era iminente. Já o Estado Islâmico tinha prometido "lutar até a morte" em Mossul.
As Nações Unidas previram que custará mais de 1 bilhão de dólares para reparar a infraestrutura básica em Mossul. Em algumas das áreas mais afetadas, quase nenhum prédio parece ter escapado ao dano e a densa construção de Mossul significa que a extensão da devastação pode ter sido subestimada, disseram autoridades da ONU.
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