Nesse sábado (04) o porta-voz de Barack Obama, Kevin Lewis, negou as acusações de que o ex-presidente dos Estados Unidos tenha grampeado os telefones de Donald Trump, do Partido Republicano, durante a campanha eleitoral de 2016.
Lewis garantiu através de uma nota, que nem o ex-presidente, nem qualquer outro funcionário da Casa Branca espionaram qualquer cidadão norte-americano durante a gestão do democrata.
“Uma regra fundamental da administração Obama foi que nenhum funcionário jamais interferisse com qualquer investigação independente conduzida pelo Departamento de Justiça. Como parte dessa prática, nem o presidente Obama, nem qualquer outro funcionário da Casa Branca jamais ordenou a vigilância de qualquer cidadão dos EUA. Qualquer sugestão em contrário é simplesmente falsa”, afirmou Lewis.
- Foto: Speaker resources
Barack Obama
Na manhã desse sábado (04), o atual presidente dos Estados Unidos publicou diversos tweets no seu perfil oficial do Twitter acusando ex-presidente de ter o grampeado. Sem apresentar qualquer prova, Trump classificou Obama como uma pessoa “ruim” e “doente”, que teria ordenado que conversas telefônicas de Trump fossem gravadas.
De acordo com a Agência Brasil, Trump ainda comparou a história com o caso Watergate, ocorrido em 1972, quando cinco homens ligados ao Partido Republicano foram flagrados copiando documentos e instalando escutas telefônicas na sede do comitê nacional do Partido Democrata - o mesmo ao qual Obama é filiado.
"Como o presidente Obama caiu tão baixo ao grampear meus telefones durante o sagrado processo eleitoral. Isso é Nixon/Watergate. Cara ruim (ou doente)! “, escreveu Trump, em sua conta no Twitter, sem fornecer detalhes para provar suas acusações.
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