Cinco estrangeiros foram presos na Venezuela acusados de conspirarem para desestabilizar o país. Em um pronunciamento na mídia estatal, o Ministro do Interior, Diosdato Cabello, acusou o grupo de terrorismo e disse que eles viajaram ao país para matar o ditador Nicolás Maduro .
O grupo é formado por três americanos, dois espanhóis e um tcheco. De acordo com Cabello, o plano foi feito em conluio com a Central de Inteligência Americana (CIA) e o Centro Nacional de Inteligência de Madri, com os presos confessando que pretendiam trazer mercenários para executarem o assassinato de Maduro.
O Departamento de Estado dos EUA confirmou a prisão de um militar americano, mas negou o envolvimento do país. “Quaisquer alegações de envolvimento dos EUA em um complô para derrubar Maduro são categoricamente falsas. Os Estados Unidos continuam a apoiar uma solução democrática para a crise política na Venezuela”, disse em nota.
De acordo com o jornal espanhol El Pais, o governo de Madri também negou as acusações de ligação de suspeitos presos com uma das suas agências de inteligência. A publicação informou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol pediu informações sobre os detidos para “verificar as suas identidades e nacionalidade e para saber exatamente do que são acusados”.