A Organização do Tratado do Atlântico Norte acusou, nessa quarta-feira (10), a China de ser um “facilitador decisivo da guerra da Rússia contra a Ucrânia”. Esta é a primeira vez que a Otan faz esse tipo de acusação, que está em um documento aprovado pelos 32 líderes da organização.
A exigência da Otan é para que Pequim pare de enviar componentes de armas e tecnologias críticas para o Exército russo. O documento marca uma grande mudança na visão da aliança sobre a China, que até 2019 não era mencionada oficialmente como uma preocupação.
Pela primeira vez, a aliança se juntou às denúncias de Washington sobre o apoio militar da China à Rússia.
O apoio crescente da China a Moscou terá custos negativos para os interesses e a reputação de Pequim, segundo a declaração. Contudo, mesmo não tendo sido especificado, o custo mencionado pode incluir sanções econômicas.