A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen , foi atacada por um indivíduo em Copenhague, a capital do país nessa sexta-feira (07). O gabinete de Frederiksen confirmou que o incidente ocorreu à noite na praça Kultorvet e que o agressor foi detido.
A polícia de Copenhague confirmou o incidente envolvendo a primeira-ministra, mas não forneceu mais detalhes. “Temos uma pessoa sob custódia em conexão com o caso, que estamos investigando”, informou a polícia via Twitter. “Neste momento, não temos mais comentários ou observações sobre o caso”.
Este ataque ocorre semanas após o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ter sido baleado na primeira grande tentativa de assassinato de um líder político europeu em mais de 20 anos. Diversos líderes europeus expressaram indignação após o incidente.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou o ataque, classificando-o como um “ato desprezível, que vai contra tudo em que acreditamos e lutamos na Europa”. Ela desejou força e coragem à primeira-ministra dinamarquesa.
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, condenou veementemente este ato covarde de agressão. Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, escreveu no Twitter que “a violência não tem lugar na política”.
O gabinete de Frederiksen afirmou que ela “está chocada com o incidente”, mas não forneceu mais detalhes. Magnus Heunicke, ministro dinamarquês do Meio Ambiente, pediu unidade nacional após o incidente, afirmando que todos têm a responsabilidade de cuidar uns dos outros, independentemente de “desentendimentos políticos e campanhas eleitorais”.
Frederiksen, líder do partido social-democrata de centro-esquerda da Dinamarca, é primeira-ministra desde 2019. Os dinamarqueses, assim como outros cidadãos europeus, estão se preparando para votar neste domingo nas eleições para a União Europeia.