O presidente norte-americano Joe Biden vai sancionar nesta quarta-feira (24), a ajuda militar bilionária aos países da Ucrânia, Israel e Taiwan. O pacote foi aprovado pelo Senado dos Estados Unidos na terça-feira (23). Além disso, o valor de US$ 95,3 bilhões, cerca de R$ 480 bilhões, prevê um auxílio humanitário à Faixa de Gaza.
O Senado dos Estados Unidos aprovou o pacote de ajuda pelo placar de 79 a 18 votos a favor. No último sábado (20), a Câmara estadunidense havia aprovado o pacote, que passou meses sendo discutido pelo Congresso norte-americano. O texto agora espera a sanção do presidente Joe Biden.
É esperado que o presidente democrata sancione o pacote ainda nesta quarta-feira, algo que já havia sido prometido por Joe Biden. O presidente ainda afirmou que espera que os Estado Unidos comecem a enviar armas e equipamentos para a Ucrânia ainda nesta semana.
As contas fornecem US$ 60 bilhões para resolver o conflito na Ucrânia, incluindo US$ 23 milhões para abastecer armas e instalações dos EUA. Também serão destinados US$ 26 bilhões para Israel, incluindo US$ 9,1 bilhões para necessidades humanitárias e US$ 8,12 bilhões para o Indo-Pacífico.
Republicanos criticam a medida
Alguns republicanos se manifestaram contra mais uma ajuda à Ucrânia, argumentando que os EUA não podem arcar com isso, por causa da dívida nacional de US$ 34 bilhões. O presidente do House Freedom Caucus, deputado Bob Good, afirmou aos repórteres na última sexta-feira (19), que o projeto não “reflete o povo americano”. Ele ainda ressaltou que isso representa um “deslize para o abismo de uma crise fiscal maior e de políticas definitivas para a América”.
No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, agradeceu à Câmara dos EUA pela aprovação do projeto de ajuda ao seu país. “Sou grato à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a ambos os partidos e pessoalmente ao presidente Mike Johnson pela decisão que mantém a história no caminho certo”, escreveu o ucraniano, na rede social X.