O governo dos Estados Unidos deportou 61 imigrantes ilegais de volta para Cuba, nessa quinta-feira (28). Com a volta desses cubanos ao país, aumentou para 340 o número de pessoas reconduzidas à ilha somente nos primeiros três messes deste ano, vindas de diversos países, segundo a imprensa local.

O grupo de deportados é o primeiro a chegar do país norte-americano neste mês, levando 52 homens, sete mulheres e dois menores de idade. Segundo um comunicado divulgado pelo Ministério do Interior cubano, seis dessas pessoas haviam deixado o país pelo mar, e os outros saíram ilegalmente em direção aos EUA, por meio de rotas irregulares.

Ainda de acordo com um trecho da nota divulgada pelo ministério, um dos deportados foi preso após ser devolvido para a capital cubana, pois, “havia escapado de uma prisão, onde cumpria pena por tráfico de pessoas”.

Já em 2023, Cuba e os EUA já haviam retomado os voos de deportação de imigrantes ilegais que eram detidos na fronteira do país com o México. A primeira ação de retorno dessas pessoas, ocorreu em 24 de abril do ano passado, quando 123 pessoas foram levadas de volta ao seu país de origem.

Segundo um relatório do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA , somente em janeiro 23 mil cubanos chegaram aos Estados Unidos. Em 2023, Cuba já recebeu de volta 5.253 cidadãos, de diversos outros países, como México, Bahamas, Belize, Ilhas Cayman e República Dominicana.

A grande onda de emigração cubana deve-se pela grave crise econômica em que o país está passando, onde ocorre uma escassez severa de produtos básicos, como alimentos, medicamentos e combustível, além de uma alta inflação e cortes de energia frequentes.