O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , anunciou nesse sábado (23), a escolha de Brooke Rollins para o cargo de secretária de Agricultura. A nomeação precisa ser confirmada pelo Senado. Brooke é atualmente presidente do America First Policy Institute (AFPI), um think tank que colaborou estreitamente com a campanha de Trump na formulação das políticas para sua futura administração. Durante o primeiro mandato de Trump, ela presidiu o Conselho de Política Interna.

Em comunicado oficial, Trump destacou o compromisso de Rollins com a defesa do agricultor norte-americano, a promoção da autossuficiência alimentar e a recuperação das pequenas cidades rurais que dependem da agricultura, afirmando que seu compromisso é "incomparável".

Quem é Brooke Rollins

Brooke Rollins, de 52 anos, é graduada em Direito pela Universidade do Texas. Trump ressaltou que sua futura secretária será responsável por liderar os esforços para proteger os agricultores norte-americanos, que ele considera “verdadeiramente a espinha dorsal do nosso país”.

Caso sua nomeação seja ratificada pelo Senado, Rollins comandará uma agência com cerca de 100 mil funcionários e escritórios espalhados por todos os distritos do país. Sua pasta gerencia uma série de programas, incluindo aqueles voltados para a agricultura, nutrição, empréstimos agrícolas, segurança alimentar, desenvolvimento rural, pesquisa agrícola e comércio. Em 2024, o orçamento da área era de US$ 437,2 bilhões.

Desafios à frente

Entre os principais desafios da futura secretária estão as questões relacionadas à alimentação e ao poder de compra dos norte-americanos, tanto nas áreas urbanas quanto rurais. Essas questões envolvem, entre outros aspectos, acordos comerciais e diretrizes nutricionais.

Além disso, Rollins precisará enfrentar temas sensíveis de administrações passadas, que transcendem a ideologia política. Entre esses desafios estão a inspeção de carnes, o combate a incêndios florestais e o apoio às atividades rurais em geral.

Outro ponto importante será a adaptação dos agricultores aos novos modelos de vendas digitais. O mercado de grãos nos Estados Unidos tem registrado volumes crescentes, mas enfrenta dificuldades devido ao desequilíbrio entre os custos e os preços praticados no setor.