Pelo menos 33 palestinos foram mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza nas ultimas 24 horas enquanto a expulsão forçada pelas tropas no Norte continua, segundo o jornal Al Jazeera, localizado em uma região próxima ao conflito. Entre as mortes então 18 pessoas no campo de refugiados de Jabalia.
Em suas atualizações ao vivo sobre o conflito, o jornal também relatou que médicos confirmaram a morte de pelo menos 640 palestinos desde que Israel iniciou sua operação militar no norte de Gaza há 17 dias.
Os efeitos da guerra em Gaza
De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do governo palestino, até 20 de outubro, os ataques israelenses já haviam causado danos a mais da metade das casas de Gaza, que foram danificadas ou destruídas, 80% das instalações comerciais, 87% dos edifícios escolares e 68% das redes rodoviárias, 68% das terras cultiváveis e apenas 17 dos 36 hospitais e instalações de saúde estão parcialmente funcionais.
Atualização do número de mortos
Atualmente, em Gaza, pelo menos 42.603 pessoas foram mortas e 99.795 ficaram feridas em ataques israelenses desde o início da guerra em 2023. Estima-se que 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro, e mais de 200 se tornaram prisioneiros de guerra. Desde a última sexta-feira, a agência humanitária da ONU (OCHA) exige que o Estado sionista permita “o acesso ao solo, a fim de apoiar o resgate de dezenas de pessoas presas sob os escombros”.
Refugiados de guerra contam com doações para sobreviver
As maiores vítimas da guerra são crianças, idosos e civis em geral, as famílias que conseguiram sobreviver aos ataques de Israel na faixa de Gaza e fugiram para outros países se tornando refugiados de guerra, agora eles dificuldades financeiras em outros países já que a maioria perdeu sua fonte de renda junto com seus lares e para aqueles que não conseguiram fugir. Além de ter que fugir da morte diariamente, após o início da ofensiva ininterrupta de Israel 17 dias atrás, essas pessoas ficaram impossibilitadas de receber ajuda humanitária de outros países e da ONU.
Esse é o caso, por exemplo da família Hasania, eles agora precisam de seguidores para acessarem suas redes sociais e alcançar mais pessoas que tenham condições de doar qualquer quantia para ajudá-los a sobreviver, para ajudar a família a divulgar sua campanha online basta clicar no link do Instagram. As doações são feitas de forma online através do site GoFoundMe onde a família publicou seguinte mensagem: “Olá, sou Zaina, da Faixa de Gaza-Palestina. Após a destruição da minha casa e da minha área no norte da Faixa de Gaza, agora estou sem casa, eu e minha família, e a situação se tornou mais perigosa, perdemos nossa fonte de renda e fomos deslocados quatro vezes.”