A Justiça de Nova York revelou documentos inéditos sobre os escândalos sexuais protagonizados pelo bilionário Jeffrey Epstein e sua namorada Ghislaine Maxwell , nessa quarta-feira (03). Em um desses documentos, consta o depoimento de Johanna Sjoberg, uma das possíveis vítimas do ricaço, onde ela cita uma suposta declaração de Epstein a respeito de Bill Clinton , ex-presidente dos Estados Unidos da América.
Questionada pelo advogado Sigrid McCawley, se Epstein já havia falado com ela sobre Bill Clinton, Sjoberg citou uma susposta declaração do ex-presidente indicando que ele “gosta delas jovens”, em referência a garotas. Veja abaixo um trecho do depoimento.
Tradução:
- "Você sabe se Bill Clinton foi amigo de Jeffrey Epstein?"
- "Eu sabia que ele tinha negócios com Bill Clinton. Eu não sabia que eles eram amigos até eu ler o artigo da Vanity Fair sobre eles indo para a África juntos", respondeu Sjoberg.
- "Alguma vez Jeffrey já falou com você sobre Bill Clinton?"
- "Ele disse uma vez que Clinton gosta delas jovens, referindo-se às garotas", respondeu Sjoberg.
Vale lembrar que Sjoberg apenas citou uma possível declaração de Epstein sobre Bill Clinton e que o ex-presidente apenas é citado em alguns documentos revelados nessa quarta, sem que nenhuma acusação de conduta ilícita pese contra ele.
Lista divulgada
A juíza federal de Nova York, Loretta Preska, tornou público, nessa quarta-feira (03), quase 200 nomes que constam em uma lista envolvendo os escândalos sexuais protagonizados por Jeffrey Epstein e sua namorada, Ghislaine Maxwell, acusados de exploração de menores.
Além do nome de Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos da América, que já havia sido divulgado pela imprensa, os nomes de Donal Trump, também ex-chefe do Executivo estadunidense, do mágico e ilusionista, David Copperfield e do príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª e irmão do Rei Charles, apareceram na lista divulgada nessa quarta.
O príncipe Andrew, por exemplo, é acusado de apalpar o seio de uma jovem reconhecida como Johanna Sjoberg, que tinha 17 anos à época. O Palácio de Buckingham já descreveu as acusações como “categoricamente falsas”.