Relatórios de inteligência apontaram o suposto envolvimento de 12 funcionários da Agência de Refugiados Palestinos, da Organização das Nações Unidas (ONU), com o ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023, e deixou mais de 1,2 mil civis israelenses mortos, além de 240 pessoas sequestradas pelo grupo terrorista.

Dentre do número de envolvidos foram identificados sete professores do ensino fundamental, sendo dois de matemática e dois de língua árabe.

Foto: Divulgação/UNRWA
A expectativa é que 1,2 mil funcionários da ONU tenham envolvimento com o grupo terrorista

O documento, dado pelo governo de Israel às autoridades norte-americas, e revisado pelo jornal The Wall Street Journal , também indica que pelo menos 10% dos integrantes da agência possuem ligação com o grupo. Nesse mesmo dossiê, seis funcionários da Agência de Assistência e Obras da ONU são acusados de terem participado do massacre promovido pelo Hamas, considerado o mais mortal contra judeus desde o holocausto.

Nesse sentido, dois funcionários são indicados como ajudantes do grupo terrorista, e teria auxiliado no sequestro de israelenses, enquanto outros dois foram rastreados e localizados em região usada para a execução de civis. Conforme o relatório, o restante dos envolvidos teriam colaborado com a logística do ataque, inclusive para aquisição de armas.

Baseado em rastreamento de celulares, interrogatórios com membros do Hamas e de documentos obtidos após a morte de alguns terroristas, a inteligência estima que pelo menos 1,2 mil dos 12 mil funcionários da agência de refugiados estejam envolvidas com o grupo terrorista.