O filho do brasileiro Thiago Allan Freitas, usou as redes sociais, na noite de terça-feira (09), para denunciar que o pai havia sido sequestrado no Equador. Através de um vídeo, o rapaz pediu ajuda aos seguidores do perfil da churrascaria do pai, no Instagram , para pagar o valor do resgate de Thiago.
“Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2, precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado”, disse o jovem, que se apresentou apenas como Gustavo.
Thiago tem 38 anos e é natural de São Paulo. Ele vive em Guayaquil com a família, onde administra uma churrascaria que vende refeições brasileiras.
Por meio de nota, o Itamaraty informou que está acompanhado a situação país e mantém contato com os familiares de Thiago. O governo brasileiro ainda comentou que está apurando os fatos junto às autoridades locais.
“Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção a denúncia de sequestro de cidadão brasileiro no Equador, mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais”, divulgou o governo do Brasil.
Crise de segurança no Equador
O Equador está passando por uma das suas maiores crises de segurança já registrada, após a fuga de um dos maiores criminosos do país, José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito. O presidente do país, Daniel Naboa, decretou estado de “conflito armado interno” em todo o território equatoriano e passou a classificar as facções terroristas como grupos terroristas.
Na terça-feira (09), narcotraficantes armados invadiram os estúdios do canal TC Televisión, uma rede estatal da cidade de Guayaquil, no Equador. Os criminosos estavam fortemente armados com armas de fogo, branca e granada. Eles fizeram os jornalistas e funcionários do veículo de comunicação de reféns e interromperam a transmissão ao vivo de um noticiário local. O momento foi transmitido ao vivo.