A Defensoria Pública do Maranhão pediu a Justiça que autorize um exame de insanidade mental em favor do ex-aluno Rodrigo da Silva Nascimento, de 19 anos, acusado de sequestrar e manter refém, por três horas, uma professora em frente ao 11º Batalhão da Polícia Militar, no último dia 23 de fevereiro deste ano.
Para pedir o exame, a Defensoria Pública alegou que pela dinâmica dos fatos, o acusado estava em momento de surto psicótico. “A Defensoria Pública manifestou-se pela abertura de incidente de insanidade mental salientando que, pela dinâmica dos fatos, o preso estava em momento de surto psicótico”, diz trecho do pedido.
O acusado foi indiciado por três crimes
Segundo o inquérito policial, o indiciado abordou a vítima no momento em que ela deixava a escola para entrar no veículo, no centro de Timon. O acusado disse à professora que estava a sequestrando porque ele tinha assassinado um parente e pediu que ela dirigisse o carro até o quartel do 11º BPM, sob ameaça de uma faca.
O estudante manteve a faca no pescoço da vítima em frente ao 11º BPM, afirmando que queria chamar atenção da "plateia". Depois de quase três horas de negociação, ele saiu correndo do veículo, por volta de 20h, e foi de encontro a um policial militar que estava fazendo o cerco ao acusado. O PM reagiu e conteve o rapaz com disparos de arma de fogo.
Após ser baleado, Rodrigo da Silva foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde passou por cirurgia.
Prisão preventiva decretada
A juíza plantonista Raquel Araújo Castro Teles de Menezes homologou a prisão em flagrante do acusado e converteu a prisão em preventiva.
Após receber alta médica, Rodrigo da Silva Nascimento foi encaminhado ao presídio Jorge Vieira, em Timon, onde aguardará novas decisões da Justiça.
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