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Comissão dá ultimato para Venezuela esclarecer sequestro de opositora

Maria Oropeza, dirigente do partido Comando Com Venezuela, foi sequestrada na última terça-feira (06).

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) concedeu ao governo da Venezuela 15 dias para prestar informações sobre a prisão de Maria Oropeza, aliada da líder da oposição María Corina Machado.

A decisão da CIDH se deu nesse sábado (10), após uma denúncia da Organização Não Governamental Lola Brasil. Maria Oropeza, dirigente do partido Comando Com Venezuela, foi sequestrada na última terça-feira (06), por agentes enviados por Nicolás Maduro.


“A comissão solicita que a Venezuela detalhe, no prazo de 15 dias, contados a partir da data da notificação desta resolução, sobre a adoção das medidas cautelares exigidas e atualizar essas informações periodicamente”, pontuou a CIDH no documento.

Sequestro de Maria Oropeza

Em uma live na rede social Instagram, María Oropeza registrou o momento em que chavistas invadiram sua residência na noite da última terça-feira (06). Ainda no vídeo, é possível ouvir Mariz gritando que “não é uma delinquente” e que eles “sabem disso”. “Sou uma cidadã que quer um país diferente”, gritou.

María Corina Machado denunciou o caso como “sequestro”, através de suas redes sociais. Desde que Maduro foi declarado vencedor das eleições pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), diversos protestos estão sendo feitos no país. No entanto, o ditador passou a reprimir e até o momento 1,1 mil manifestantes já foram presos. Além disso, 23 mortes foram registradas durante as manifestações.

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