Após a queda de Bashar al-Assad, quando forças rebeldes tomaram a capital da Síria neste domingo (8), o mundo se pergunta quem deve governar o país, que enfrentou 13 anos de guerra civil, resultando em 500 mil mortos.
Bashar al-Assad, que comandava o país desde 2000, fugiu com a família para a Rússia, onde conseguiu asilo humanitário de Vladimir Putin, um dos mais importantes aliados do regime sírio deposto.
O grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS), considerado uma organização terrorista por países como os Estados Unidos, reivindica a tomada da Síria. O líder do grupo, Mohammed al-Golani, ainda não informou como será a estrutura do governo que pretende implementar.
O atual primeiro-ministro da Síria, Mohammed Ghazi al-Jalali, seguirá no cargo enquanto não for efetivada uma transição de governo.
Ainda há, entretanto, muitas incertezas. Isso porque a população teme que o HTS possa reprimir mulheres e perseguir outras religiões. Além disso, existem diversos grupos políticos exilados pelo regime de Bashar al-Assad, que podem retornar ao país para participar do novo governo.
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