Durante seu discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) deste sábado (22), o presidente Donald Trump fez um aceno a líderes internacionais com os quais compartilha alinhamento ideológico, como o presidente da Argentina, Javier Milei , e o deputado federal Eduardo Bolsonaro , filho do ex-presidente Jair Bolsonaro .
Logo no início de sua fala, Trump destacou a presença de figuras internacionais e pediu que se levantassem para serem reconhecidos. “Nosso amigo da Argentina está aqui”, disse, referindo-se a Milei. “Ouço dizer que você está indo muito bem, estamos muito orgulhosos de você”, elogiou o presidente argentino.
Em seguida, Trump cumprimentou Eduardo Bolsonaro, presente como representante do movimento de direita brasileiro. “Um amigo meu, Eduardo Bolsonaro, da Câmara dos Deputados do Brasil”, afirmou. “Diga olá ao seu pai, uma ótima família.”
Além de Milei e Bolsonaro, Trump também saudou outros líderes presentes, como o presidente da Polônia, Andrzej Duda. “84% dos poloneses votaram em você, você deve estar fazendo algo certo”, comentou. Também fez referência ao premiê da Eslováquia, Robert Fico, e ao britânico Nigel Farage, do partido Reform UK.
No cenário internacional, Trump prometeu mediar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, a qual chamou de “uma coisa horrível de se ver”, e lamentou o ataque de 7 de outubro contra Israel, que, segundo ele, “nunca teria acontecido” sob sua liderança. “Quero que meu maior legado seja como pacificador, não como conquistador”, declarou.
A libertação da América por Trump
O discurso de Trump foi focado no que ele chamou de “a grande libertação da América”, descrevendo isso como uma vitória esmagadora contra forças que, segundo ele, destruíram o país. “Ninguém jamais viu algo assim antes”, afirmou o presidente, ressaltando que seu partido conquistou 85% dos condados e pintou um “mapa todo vermelho”. “Ganhamos o voto popular por milhões e milhões de votos, varremos todos os sete estados-pêndulo por grandes margens.”
Trump também fez duras críticas à administração do presidente Joe Biden, chamando-o de “o pior presidente da história” e acusando-o de permitir uma invasão na fronteira com o México, além de prejudicar a economia com inflação e políticas ambientais.