No último domingo (19), o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro , anunciou que irá realizar exercícios militares e policiais com o objetivo de garantir a “paz” e a “soberania” da Venezuela. Conforme o anúncio divulgado no Telegram, essas ações devem acontecer nos dias 22 e 23 de janeiro.
“Vamos defender as fronteiras, as costas, as cidades, os elementos vitais do país, todos juntos para garantir a paz, a soberania nacional, para garantir a verdadeira democracia”, afirmou o líder chavista.
Maduro tomou posse no dia 10 de janeiro, assumindo o seu terceiro mandato. Três dias depois, o chavista adotou medidas que reforçam a repressão contra a oposição. O ditador é acusado de fraudar as eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em 28 de julho de 2024, vencidas pelo diplomata Edmundo González Urrutia, que representou a oposição.
Na quarta-feira (15), Nicolás Maduro ordenou que as Forças Armadas e policiais do país lubrificassem “os fuzis” contra “ameaças criminosas”. A ordem foi dada logo após os ex-presidentes Álvaro Uribe e Iván Duque defenderem uma intervenção internacional no país.
Além disso, Maduro continuou se comunicando aos militares, para que monitorem as fronteiras do país e não diminuam a vigilância. Ele ressaltou que os venezuelanos não querem intervenção militar, e sim “democracia, liberdade, compreensão, harmonia, reconciliação e reunificação”.
Para o chavista, caso seja necessário, o país irá se unir a Cuba e Nicarágua em prol da “paz” e da “pátria”.