O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , concedeu nesta segunda-feira (20) um indulto preventivo a cinco membros de sua família, minutos antes de deixar o poder. O perdão, descrito como “total e incondicional”, cobre quaisquer atos "não violentos" cometidos entre 2014 e o momento de sua saída da presidência.

Entre os beneficiados estão os irmãos de Biden, James, Valerie e Francis Biden, assim como os cônjuges de James e Valerie, Sara Biden e John Owens. O destaque entre os nomes indultados é James Biden, que possui um histórico empresarial mais próximo do ex-presidente. Ele, junto com Hunter Biden, filho de Joe Biden, foi alvo de investigações conduzidas por parlamentares republicanos por suspeitas de tráfico de influência.

O indulto à família foi parte de uma série de medidas de perdão concedidas por Biden em seus últimos momentos no cargo. Mais cedo, ele também perdoou Anthony Fauci, ex-estrategista da administração, o general aposentado Mark Milley e membros do comitê que investigou os atos de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.

A decisão de Biden de emitir indultos preventivos, uma prática controversa no cenário político dos EUA, tem gerado intensos debates entre os partidos. Enquanto democratas defendem que os perdões são necessários para proteger aliados e familiares de perseguições políticas, republicanos argumentam que a medida alimenta suspeitas de irregularidades envolvendo a família do ex-presidente.