Ao desembarcar em Washington, nos Estados Unidos, na noite de sábado (18), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofre perseguição política no Brasil. Ela destacou que trouxe uma mensagem de apoio do marido ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , cuja posse está marcada para esta segunda-feira (20). Segundo Michelle, Bolsonaro e Trump são amigos e compartilham valores e princípios comuns.
“Bolsonaro pediu que eu levasse o carinho e o respeito que ele tem pelo presidente. Eles firmaram uma relação, comungam dos mesmos valores e princípios. Trago o abraço dele e o carinho dele pelo presidente Donald Trump”, disse Michelle à imprensa. Apesar da ausência de Bolsonaro, ela lamentou que ele não possa participar do evento. “Era para ele estar aqui. Ele é amigo do presidente Trump, amigo da América, e gostaria muito de estar presente nesse momento tão importante”, declarou.
Michelle aproveitou para criticar as decisões judiciais contra Bolsonaro, incluindo o indiciamento pela suposta tentativa de golpe em 2022 e sua inelegibilidade até 2030. Ela reiterou que o ex-presidente não cometeu nenhum crime e classificou as acusações como parte de uma perseguição política. Para Michelle, o cenário atual é injusto, considerando os 58 milhões de votos que Bolsonaro recebeu na eleição de 2022.
A ex-primeira-dama também refutou as especulações de que Bolsonaro planeja fugir do Brasil. Segundo sua defesa, ele tem colaborado com as investigações e já demonstrou, em outras ocasiões, que não há risco de fuga. Como exemplo, os advogados citaram a viagem de Bolsonaro à Argentina em dezembro de 2023 para a posse de Javier Milei, na qual ele retornou ao Brasil logo após o evento.
Michelle ainda reforçou a amizade entre Bolsonaro e Trump, apontando que ambos defendem agendas conservadoras alinhadas em vários aspectos.