Nicolás Maduro tomou posse nesta sexta-feira (10) para mais um mandato controverso na Venezuela, que garantirá sua permanência no poder até 2031, prolongando o regime que mantém forte controle militar e paramilitar sob a bandeira do chavismo.
A cerimônia de posse ocorreu na Assembleia Nacional, em Caracas, sob a condução de Jorge Rodríguez, aliado de Maduro e presidente do Parlamento. Durante o evento, o líder chavista fez o juramento de posse como presidente para o período de 2025 a 2031, apesar das denúncias da oposição de que Edmundo Gonzalez Urrutia teria sido o verdadeiro vencedor das eleições de julho. Após o juramento, Maduro recebeu a faixa presidencial.
“Juro que este novo período presidencial será o período de paz”, declarou Maduro, sendo imediatamente confirmado no cargo por Rodríguez, que disse: “Você está investido no cargo de presidente constitucional”.
O ditador chegou ao local acompanhado pela primeira-dama, Cilia Flores, pela vice-presidente Delcy Rodríguez e por Jorge Rodríguez. Na entrada do Parlamento, cadetes da Academia Militar realizaram uma saudação oficial a Maduro e sua comitiva.
Como esperado, o evento ocorre em meio ao isolamento internacional de Maduro, com diversos governos vizinhos criticando a legitimidade da posse e questionando a falta de transparência no processo eleitoral.
A cerimônia conta com a presença do presidente cubano, Miguel Diáz-Canel; do representante russo Viacheslav Volodin, presidente da Duma (Câmara dos Deputados da Rússia), em nome do governo de Vladimir Putin; e da chanceler da Bolívia, Celinda Sosa.