Juiz federal em Brasília afirma que denúncia da Procuradoria contra os ex-presidentes e ex-ministros petistas 'em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política'.
Polícia Federal deflagrou Operação Appius nesta quinta, 7, e faz buscas contra alvos de investigação sobre arquivamento do inquérito de corrupção envolvendo a Camargo Corrêa e agentes público
A delação do ex-ministro aponta uma sucessão propinas, que chegam a R$ 333,59 milhões supostamente arrecadadas e repassadas por empresas a políticos e partidos nos governos de Lula e Dilma.
Juiz Vallisney de Oliveira acolheu denúncia da Procuradoria contra ex-presidente e seu ex-ministro e delator por supostamente terem acertado o recebimento, em 2010, de R$ 64 milhões da emprei
Lava Jato aprofunda apurações sobre cobrança de propina de ex-presidente em obra da maior hidrelétrica 100% brasileira e troca de acusações e divergências entre os dois ex-presidentes.
Ex-ministro dos governos do PT, colaborador da Lava Jato, depôs nesta quinta, 6, na ação penal em que ex-presidente é réu da Operação Zelotes na Justiça Federal em Brasília.
Palocci deixou a cadeia no dia 29 de novembro, após dois anos e dois meses preso - desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà - passando para o regime semiaberto domiciliar.
Dois anos e três meses depois de ser preso, condenado a 9 anos e 10 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, ele passará para o regime prisional semiaberto domiciliar, sob monitora
Em decisão tomada nesta sexta-feira, 23, juiz federal Vallisney de Souza Oliveira recebeu denúncia criminal contra os ex-presidentes, os ex-ministros e o ex-tesoureiro do PT por organização c
Em despacho encaminhado nesta quinta-feira, 8, à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal, Pace afirma que a sua equipe se encontra sem um escrivão desde o dia 5 de agosto.
"Antes de qualquer delação, Palocci já vinha colaborando (com a Justiça). Ele conta as entranhas do poder, ele quer colaborar, vem colaborando, então parabéns ao Palocci", disse.
Em sua delação premiada, tornada pública parcialmente nesta segunda, o ex-ministro dos Governos Lula e Dilma revela que a maior parte das doações registradas no TSE 'tem origem ilícita'.
Segundo o criminalista Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, Palocci não apresentou nenhuma prova contra o ex-presidente, "para obter generosos benefícios".
A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobra
Ex-ministro dos governos Lula e Dilma detalha, em um dos anexos de sua colaboração com a Polícia Federal, o suposto loteamento de cargos na Petrobrás em troca de financiamento para campanhas
Segundo Palocci, esses pedidos eram feitos por tesoureiros do PT Palocci citou Delúbio Soares, Paulo Ferreira e João Vaccari Neto, que teriam exercido essa função em períodos diferentes.
Ele está reso desde setembro de 2016 na Operação Omertà, fase 35 da Lava Jato, e foi condenado a 12 anos e 2 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Às vésperas de executar o bloqueio, a Operação Lava Jato alcançou um patrimônio de imóveis, carros e investimentos do ex-ministro de pelo menos R$ 80 milhões.
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro em setembro de 2017, o ex-ministro afirmou que tramou com o ex-presidente Lula para barrar as investigações da Lava Jato.