Rodrigo Mendes
Após ser vaiado e xingado pela torcida rubro-negra, o Flamengo anunciou a demissão do treinador Tite na manhã desta segunda-feira (30). O episódio foi o último capítulo de uma passagem conturbada do técnico no clube, acumulando atuações decepcionantes e uma eliminação frustrante na Libertadores.
De acordo com a ESPN, a decisão da diretoria em demitir Tite começou a surgir na última quinta-feira (26), horas após o Flamengo cair na Libertadores para o Peñarol. Nesse domingo (29), depois da vitória contra o Athletico Paranaense, os dirigentes rubro-negros se reuniram e bateram o martelo.
Poucas pessoas sabiam da decisão de mandar o treinador embora, com a diretoria tendo cuidado para a informação não vazar até o anúncio oficial. A comunicação da saída de Tite foi feita nesta madrugada pelo vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz.
Ainda conforme o jornal, a diretoria entendeu que o trabalho de Tite não renderia mais frutos. Além disso, o contexto eleitoral do clube contribuiu para a demissão, já que apoiadores do presidente Rodolfo Landim e de seu candidato a sucessor e atual vice geral, Rodrigo Dunshee de Abranches, pressionavam pela saída do treinador desde a eliminação na Libertadores.
Novo comando
Outro ponto decisivo para a demissão foi o aceno positivo de Filipe Luís para assumir interinamente a equipe. O treinador do sub-20 do Flamengo disse “sim” ao Flamengo por volta das 7h desta segunda (30), fazendo com que o clube comunicasse a saída de Tite minutos depois.
Mesmo com Filipe assumindo interinamente, o Flamengo não pretende buscar um comandante “oficial”. A ideia da diretoria é ter o ex-lateral à frente da equipe nas duas partidas das semifinais da Copa do Brasil, avaliando em seguida os próximos rumos para a reta final de 2024. Parte dos dirigentes já concordam em seguir com Filipe no cargo até mesmo na próxima temporada.
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