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COB nega denúncia de assédio de nadadora expulsa das Olimpíadas

Além disso, a entidade afirmou que a atleta recebeu todo o apoio necessário após a expulsão.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se manifestou sobre as acusações de assédio feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira, expulsa da delegação brasileira em Paris por indisciplina. De acordo com a entidade, não existe nenhuma denúncia pendente em relação a membros da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Após a expulsão, Ana Carolina gravou um vídeo garantindo que não teve indisciplina e que estava desamparada. Em determinado momento da gravação, a atleta afirmou que houve assédio na seleção de natação. No entanto, ela não especificou como e quando ocorreu o caso.

Em nota, a COB informou que a nadadora conversou com a mãe e teve apoio do psicólogo da delegação, além de acesso irrestrito a alimentação e hidratação. Além disso, a entidade declarou que não se manifestaria publicamente sobre o caso de assédio, mas reforçou que não havia nenhuma denúncia pendente referente aos atletas de natação.

“Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB. É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA”, disse a entidade em nota.

Confira a nota da COB na íntegra

Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.

Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.

Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.

É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.

O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.

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