Renato Rodrigues
A noite não terminou com um bom ceviche, como o Peru bem quis que acontecesse nesta terça-feira (12), em Lima, no segundo compromisso da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo. E o gol saiu de uma dupla que já há algum tempo está junta com a Amarelinha: aos 44 minutos do segundo tempo, Neymar cobrou escanteio e Marquinho subiu no primeiro pau para abrir o marcador.
Era uma posse de bola um tanto menor desta vez (80 contra 61% agora), diante de um adversário minimamente mais qualificado que a Bolívia, e ainda assim o Brasil ditava o ritmo da partida (em uma proporção de quatro chutes ao gol que no jogo anterior [9 a 5]) e Gallese trabalhou para evitar os gols em chutes de Neymar e Raphinha.
Ederson, por sua vez, teve pouco trabalho durante os 90 minutos do confronto que foi utilizado por Diniz para rodar ainda mais o elenco e testar as peças à sua disposição como Vanderson, Joelinton, Raphael Veiga, Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus.
O gol demorou a sair, mas falta de tentativa não foi. Foram nada mais, nada menos que duas tentativas anuladas por impedimento: primeiro, Neymar estava adiantado no momento em que cruzou para Raphinha. Depois, Richarlison marcou e pensou ter tirado a onda de má sorte, mas estava também em posição irregular após o cruzamento de Bruno Guimarães.
Com 100% de aproveitamento em suas duas primeiras aparições no comando da Seleção, Diniz e os atletas Brasileiros agora se despedem da Data Fifa na liderança do grupo e se reunirá novamente em outubro, quando o Brasil enfrenta a Venezuela, no dia 12, na Arena Pantanal e o Uruguai, no dia 17, em Montevidéu.
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