Topázio Figueiredo
Um grupo de torcedores do Flamengo fez protestos na frente do local onde estava sendo realizada a festa de aniversário do atacante Gabigol na noite dessa terça-feira (29), em Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os aficionados pelo clube chegaram com faixas condenando a festa do atleta.
As más atuações do elenco do Flamengo nos últimos jogos vêm sendo a parte mais criticada pelos torcedores. Além disso, os constantes empates no Brasileirão e a eliminação precoce na Libertadores deixaram os flamenguistas ainda mais insatisfeitos com a situação atual do clube. Durante o protesto, faixas com os dizeres "festa é o caralho" e "pra jogar no Flamengo tem que ter disposição" foram estendidas na frente do local da festa de Gabigol.
Além disso, a diretoria do Flamengo foi criticada pelos torcedores. O presidente Rodolfo Landim e o vice de futebol Marcos Braz foram hostilizados pelo grupo de manifestantes. O meia Gerson também foi duramente xingado ao chegar no local da festa; gritos como “Ei Gerson, vai tomar no cu” foram ouvidos.
A Polícia Militar foi chamada para garantir a segurança no local e chegou a utilizar balas de borracha para dispersar o grupo de torcedores. Na ocasião, não houve prisões nem feridos.
Troca de farpas
Na última segunda-feira (28), Gabigol curtiu postagens no Twitter que reclamam da falta de protestos contra os dirigentes do clube Rubro-Negro. Em uma das publicações curtidas, é visto um torcedor ironizando a ausência de protestos contra Landim, presidente do clube, Braz, vice-presidente, e Spindel, diretor de futebol.
Em seguida, Gabriel curtiu outra postagem, que afirmava que o camisa 10 era um “bode expiatório” para os problemas internos do clube carioca. A torcedora escreveu que “A personalidade forte do Gabriel sempre me deu a certeza de que ele seria um bode expiatório de um problema que não se resume apenas a ele”.
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