O Brasil sofreu eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina de Futebol, após o empate sem gols com a Jamaica, algo que não acontecia desde 1995. No crepúsculo da carreira de Marta, maior atleta que a categoria teve a oportunidade de presenciar desfilar seu talento em campo, restou apenas o sonho na busca pela primeira estrela.
A história sempre será contada pelos vencedores e o Brasil viu uma Jamaica completamente ciente de qual trabalho defensivo deveria fazer e cumpriu seu objetivo. Faltou ao Brasil um pouco mais de “ousadia e alegria”, como a própria técnica Pia Sundhage havia dito após a derrota para a França.
Em um banco de reservas repleto de talentos, a treinadora da Seleção Brasileira tomou a decisão de fazer substituições aos 80min. Se havia uma pretensão de aproveitar o tempo de acréscimo, os quatro minutos cedidos pela árbitra não foram o suficiente. Para a treinadora, agora é momento de aceitar os resultados.
“Bom, realmente é muito triste”, disse ela em entrevista a Cazé TV. A gente tinha expectativas altas, começamos a Copa do Mundo bem, mas a gente tem que encarar os resultados”, afirmou a treinadora.
Questionada sobre os erros cometidos pelo Brasil durante os 90 minutos de bola rolando, Pia se restringiu a elogiar a defesa jamaicana. “Primeiramente deveríamos ter criado mais oportunidades. Elas jogaram muito bem e a gente não conseguiu quebrar a defesa delas”, afirmou Pia.
Agora, com o fim do sonho brasileiro, resta juntar os cacos e pensar no novo ciclo, um pouco mais curto, é verdade: em 2024, teremos Jogos Olímpicos e o Brasil estará presente.
Ver todos os comentários | 0 |