Topázio Figueiredo
Após a derrota para a França por 2 a 1, a seleção brasileira feminina se prepara agora para buscar a classificação para as oitavas de final na Copa do Mundo. As Guerreiras do Brasil precisam encontrar o caminho da vitória diante da Jamaica, pois em caso de empate ou derrota o sonho de conquistar a primeira estrela morre precocemente na competição.
O Brasil conta com uma vitória e uma derrota no Mundial, somando um total de três pontos e ocupando a terceira colocação no Grupo F. Na Copa de 2019, as brasileiras enfrentaram a Jamaica e saíram vitoriosas por 3 a 0, porém para a meia-atacante, Andressa Alves, não é possível comparar as seleções de 2019 e 2023, pontuando que a briga pela classificação vai ser difícil.
“A gente sabe da dificuldade que vai ser contra a Jamaica, porque não é a Jamaica de 2019. Pelo contrário, é uma seleção muito bem estruturada e que a gente vai ter que jogar tudo, porque é uma final. Em final não se joga, se vence. Então, temos que entrar com esse pensamento, o importante não é golear, o importante é ganhar de 1 a 0 e fazer os três pontos e passar de fase”, pontuou Andressa Alves.
Além disso, a seleção jamaicana se encontra em situação mais confortável que o Brasil. Com quatro pontos, a Jamaica precisa somente de um empate para se classificar para as oitavas de final. Analisando esta situação, a jogadora tornou a ressaltar a dificuldade do duelo, mas pontuou que a concentração é a chave. “Elas têm um objetivo que é passar de fase, todo mundo joga por alguma coisa. O Brasil está jogando para passar e elas também. Vai ser um jogo muito difícil e que a gente tem que estar concentrado do primeiro ao último minuto e não se desesperar. Se o gol não sair no começo, temos que continuar trabalhando, envolvendo a Jamaica, porque o nosso ataque é potente e eu confio muito na gente”, afirmou Andressa.
Jogando pelo tudo ou nada, o Brasil enfrenta a Jamaica na quarta-feira (02), às 07h, no estádio Retangular de Melbourne, com transmissão da TV Globo.
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