Renato Rodrigues
O Washington Wizards e o Phoenix Suns foram os primeiros a movimentar as peças de dominó nesta offseason da NBA. Com o novo acordo de trabalho CBA batendo às portas das franquias, com início em 1º de julho, o front office da equipe do Arizona se movimentou no domingo (18) e trouxe o armador Bradley Beal para compor o time ao lado de Kevin Durant e Devin Booker. O pacote por Beal inclui o armador Chris Paul, Landry Shamet e múltiplas escolhas de segunda rodada, além de uma troca de escolhas (pick swaps).
Nesta segunda-feira (19), o armador Jodan Goodwin e o ala Isaiah Todd, com contratos menores, foram envolvidos na troca e chegam para ocupar espaços no banco do Suns, que os viu esvaziar com a chegada do novo proprietário Mat Ishbia e a troca que trouxe Kevin Durant para a equipe, que envolveu seus principais roleplayers em Cam Johnson e Mikal Bridges, além de uma ampla quantidade de escolhas de primeira rodada para o Brooklyn Nets.
Uma das franquias que nunca conquistou o título da NBA, o Phoenix Suns chegou às finais em duas oportunidades e em ambas, não pôde concluir o trabalho. A final mais recente na história da franquia foi em 2021, diante do Milwaukee Bucks de Giannis Antetokounmpo, que deu fim a um período de 50 anos que a franquia do Leste havia vencido o título. Com a troca de Beal, os Suns chegam para a temporada 23/24 com US$ 162 milhões comprometidos em salários de apenas quatro jogadores.
Beal é o último atleta na liga com uma cláusula de negar trocas e vai para o Arizona com US$ 207 milhões de salário a receber, o que colocará o Suns em uma situação de procura por diversos salários mínimos. A cláusula se mantém no contrato do jogador, mesmo com a transferência, mas a tendência é que ela se torne um artigo cada vez mais raro dentro da liga.
Em uma temporada recheada de lutas contra lesões, com apenas 50 jogos disputados, Beal teve média de 23, 2 pontos com 51% de FG, o melhor de sua carreira.
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