Após enviar uma carta à direção do PSG e informar que não acionaria sua cláusula de renovação em 2025, Kylian Mbappé trouxe à tona um dilema para os dirigentes do QSI, responsável por comandar a equipe francesa: após a saída de Messi como agente livre e a lesão de Neymar, o que fazer com o atleta com mais direitos e poderes dentro do clube?
Não há uma resposta fácil para uma organização quando é colocada assim contra a parede. Na corrida para renovar o contrato do astro francês em 2022, diante do Real Madrid, o PSG precisou fazer uma série de concessões que colocaram Kylian ora como atleta, ora como alguém que tem respaldo em decisões a serem tomadas nos escritórios. A saída encontrada parece óbvia: negociar o atleta imediatamente para não sair de mãos abanando.
Concentrado junto à seleção francesa, que enfrenta Gibraltar pelas eliminatórias da Eurocopa, Mbappé foi questionado por jornalistas em uma coletiva de imprensa sobre sua permanência no Parque dos Príncipes. A resposta do camisa 7 foi dada no mesmo tom dos últimos dias, e cada palavra foi devidamente escolhida.
“Já respondi essa pergunta. Meu objetivo é permanecer no PSG na próxima temporada. É minha única opção no momento. Estou pronto para voltar na reapresentação. Não pensava que uma carta fosse matar ou ofender alguém. Não consigo controlar as reações, mas não me importo. Não há nada para explicar. Eu aceito tudo. As pessoas podem criticar. Elas não têm todos os prós e contras deste projeto. Eu sei o que estou fazendo e o principal é isso”, disse Mbappé.
O contrato de Mbappé vai até junho de 2024, e há uma cláusula que pode ou não ser acionada por ele para estender o vínculo até 2025. Na carta enviada, o atleta já afirmou que não acionará sua opção de jogador. Assim, em janeiro de 2024, Kylian já poderia assinar um pré-contrato com qualquer clube e sair como um agente livre.
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