Dois clubes completamente distintos vão a campo neste sábado (10). De um lado, um projeto bilionário, com um técnico cheio de apetite de vitórias mesmo após vencer tudo e alguns dos principais craques da geração, personificados no Manchester City. Do outro, a Internazionale de Milão, repleta de tradição, mas que retorna aos grandes palcos, após 13 anos da conquista de seu terceiro título. Em Istambul, a final da Champions League terá início às 16h.
O City chega para o confronto com um ar de franco favorito, depois de derrotar seu então algoz Real Madrid de maneira contundente na fase semifinal. Essa imagem, porém, não é a que Pep Guardiola e seu time quer ser percebida. Em busca do primeiro título na Champions League, Pep quer apego ao plano de jogo para sustentar a pressão que um confronto como este traz.
“Seguir o plano nos dá estabilidade. O plano lhe ajuda em determinados momentos do jogo, para voltarmos ao que somos, ao plano. Isso nos dá, em termos de segurança, é importante, em uma final saber o que precisa fazer. E fazendo isso estaremos estáveis. Em alguns momentos o jogo pode se tornar uma loucura. E há momentos em que não há táticas, só existe o desejo de marcar, mas isso depende do jogo”, disse Pep.
A Inter de Milão, quando campeã pela última vez, ainda sob o comando de José Mourinho, deixou pelo caminho o Barcelona do mesmo Pep Guardiola, campeão com os culé em 2008/09 e 2010/11 e agora vai para o confronto, após 13 anos com o “coração e mente” para superar o atual campeão inglês.
“É normal o Manchester City ser favorito, é o melhor time do mundo e já o demonstrou. Também fizemos uma campanha fantástica. Queremos fazer história. Depois de 13 anos estamos na final e queremos aproveitar a oportunidade. Vamos precisar de muito coração e muita mente”, afirmou Simone Inzaghi, técnico da Inter.
Prováveis escalações
Manchester City: Ederson, Walker, Rúben dias e Aké; Stones, Rodri, Bernardo Silva e Gundogan; De Bruyne, Grealish e Haaland.
Internazionale de Milão: Onana, Darmian, Acerbi e Bastoni; Dumfries, Barella, Çalhanoglu, Mkhitaryan e Dimarco; Lautaro Martínez e Dzeko.
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